Esse não é o concurso da sua vida

Agora nós vamos trocar uma ideia séria sobre algo que foi enfiado na sua cabeça desde a sua escola…até os dias de hoje, e você nem percebeu.

Você cresceu permeado pelo medo do fracasso, assim como eu, e a maioria das pessoas que cresceram ouvindo que: a escolha da faculdade seria a decisão mais importante da sua vida, era algo como se entrar na USP fosse sinônimo de sucesso e prosperidade, ao mesmo tempo que Anhembi Morumbi significasse uma vida fadada ao fracasso. Estavam todos errados.

Pouquíssimas decisões na sua vida serão irreversíveis.

A primeira coisa que você concurseiro deve se acostumar, é a errar! Você vai errar nas primeiras escolhas de cargos, nos primeiros métodos de estudos e com toda certeza errará dezenas de questões até chegar num patamar, digamos, competitivo.

E de repente, o jogo começa a ficar interessante, e a sorte pesa para o seu lado.

Nenhuma reprovação será capaz de arruinar a sua vida, mesmo você jurando que sim. É aceitável que, após entregar aquela prova em que você sabe que foi mal, lamentar-se e esfriar a cabeça e descansar na semana seguinte, inclusive recomendado. Porém, quando você internaliza o fato de aquele foi apenas mais um passo, e logo depois você irá encarar o próximo desafio ainda mais preparado, com mais questões na bagagem e mais confiante, é quando você começa a encostar no cargo público com a ponta dos dedos.

Se você não fizer, ninguém poderá fazer por você.

A fila do cargo público é longa e anda devagar, mas os resilientes entram na fila ‘preferencial’. Aqueles que reprovam em 3 TJ’s e batem na travem em 2, provavelmente entrarão nos próximos, o jogo é esse, quem acumula conhecimento e experiência chega lá. Não deixe a ansiedade e o medo te fazerem trocar tribunais por polícias e depois fiscais nesse caminho não há acúmulo, apenas dispersão de conhecimento, tempo e energia.

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